Estado encaminhará a Brasília pauta sobre saúde indígena 29/03/2019 - 08:10
O Governo do Estado vai elaborar um documento que será entregue em mãos ao governo federal, tratando da saúde indígena no Paraná. A questão foi acordada nesta quinta-feira (28), em encontro do chefe de Gabinete da Governadoria, Daniel Vilas Bôas, e do secretário de Estado da Comunicação Social e Cultura, Hudson José, com lideranças indígenas.
Grupos de diversos territórios indígenas, de diferentes estados, montaram acampamento na Praça Nossa Senhora da Salete, em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba, em manifestação contra a municipalização da saúde indígena. A manifestação é parte de um ato nacional contra a extinção da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
O documento, assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, deve ser entregue em Brasília pelo superintendente de Diálogo e Interação Social do Governo do Estado, Mauro Rockenbach.
Além de se comprometer em mediar um diálogo com o governo federal sobre a questão, o governo fez um pedido para que as crianças sejam tiradas do acampamento, levando em conta o clima pouco propício em Curitiba nesta semana.
Vilas Bôas reiterou a intenção do governo estadual de criar uma comissão para tratar dos assuntos que envolvem os povos indígenas, que daria mais representatividade a essas demandas. “Somos solidários com essa reivindicação, a própria Secretaria da Saúde vê com preocupação a revisão da Sesai. Estamos ouvindo as lideranças e buscando articulação em Brasília, para ver o que pode ser feito pela saúde indígena no Paraná”, disse. A proposta é que representantes indígenas também contribuam com a elaboração da carta.
ARTICULAÇÃO – Marciano Rodrigues, representante da Terra Indígena Iviporã, em Abatiá (Norte Pioneiro), explicou que está sendo feita uma articulação com lideranças políticas para evitar mudanças na política de saúde indígena, que leva em consideração especificidades culturais dos povos. Eles já participaram de audiências no Ministério Público e na Assembleia Legislativa.
De acordo com ele, municípios e estados também estão preocupados com a extinção da Sesai, já que isso ampliaria os gastos. “Os municípios não estão preparados para receber esta demanda, com consequência maior para os povos indígenas, que terão o atendimento prejudicado”, disse. “É muito importante ver esse entendimento do Estado, isso fortalece bastante. A gente quer que isso se concretize, que tenha essa resposta concreta e oficial”, afirmou.
O acampamento em Curitiba tem representantes das etnias Guarani, Tupi Guarani, Xetá, Caingangue, Pataxó e Xogleng.
Grupos de diversos territórios indígenas, de diferentes estados, montaram acampamento na Praça Nossa Senhora da Salete, em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba, em manifestação contra a municipalização da saúde indígena. A manifestação é parte de um ato nacional contra a extinção da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
O documento, assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, deve ser entregue em Brasília pelo superintendente de Diálogo e Interação Social do Governo do Estado, Mauro Rockenbach.
Além de se comprometer em mediar um diálogo com o governo federal sobre a questão, o governo fez um pedido para que as crianças sejam tiradas do acampamento, levando em conta o clima pouco propício em Curitiba nesta semana.
Vilas Bôas reiterou a intenção do governo estadual de criar uma comissão para tratar dos assuntos que envolvem os povos indígenas, que daria mais representatividade a essas demandas. “Somos solidários com essa reivindicação, a própria Secretaria da Saúde vê com preocupação a revisão da Sesai. Estamos ouvindo as lideranças e buscando articulação em Brasília, para ver o que pode ser feito pela saúde indígena no Paraná”, disse. A proposta é que representantes indígenas também contribuam com a elaboração da carta.
ARTICULAÇÃO – Marciano Rodrigues, representante da Terra Indígena Iviporã, em Abatiá (Norte Pioneiro), explicou que está sendo feita uma articulação com lideranças políticas para evitar mudanças na política de saúde indígena, que leva em consideração especificidades culturais dos povos. Eles já participaram de audiências no Ministério Público e na Assembleia Legislativa.
De acordo com ele, municípios e estados também estão preocupados com a extinção da Sesai, já que isso ampliaria os gastos. “Os municípios não estão preparados para receber esta demanda, com consequência maior para os povos indígenas, que terão o atendimento prejudicado”, disse. “É muito importante ver esse entendimento do Estado, isso fortalece bastante. A gente quer que isso se concretize, que tenha essa resposta concreta e oficial”, afirmou.
O acampamento em Curitiba tem representantes das etnias Guarani, Tupi Guarani, Xetá, Caingangue, Pataxó e Xogleng.