Exposição traz vida e obra de Adalice Araújo 29/04/2019 - 08:20
A exposição “História sem fim: o pensamento revolucionário de Adalice Araújo” traz ao público um pouco da vida e obra da crítica de arte, professora, pesquisadora e historiadora (1931-2012). A mostra está em cartaz na hall da Secretaria de Estado da Cultura, em Curitiba. O local abre para visitação também aos sábados (27), das 9h às 13 horas. A entrada é gratuita.
A exposição também é uma boa oportunidade para passear pelo prédio histórico da secretaria. A edificação que tem projeto do engenheiro Afonso Teixeira de Freitas e construção de José Bienek, teve as obras iniciadas em 1903 e foi ano inaugurada no ano seguinte. Abrigou, até 1953, o Gymnasio Paranaense – hoje Colégio Estadual do Paraná. Desde 1979, o prédio, cuja construção se caracteriza pelos elementos neoclássicos, é sede da Secretaria de Estado da Cultura.
A MOSTRA - Além da cronologia da vida de Adalice, fotografias e algumas de suas críticas em jornais, publicadas entre 1987 e 1988, estão disponíveis em uma Praça de Leitura no meio da exposição, junto com dois volumes do Dicionário das Artes Plásticas do Paraná, considerada a obra máxima de Adalice.
Entre as obras de arte, a seleção da curadora da diretora do MAC-PR, Ana Rocha, foi de mulheres artistas que estão no acervo do museu e sobre as quais Adalice escreveu. São elas Eliane Prolik, Guita Soifer, Dulce Osinski, Juliane Fuganti, Leila Pugnaloni, Letícia Marquez e Ida Hannemann de Campos (1922-2019).
VIDA E OBRA - Nascida em Ponta Grossa em uma família de ervateiros, Adalice Araújo iniciou sua formação artística nos anos 1950, no curso superior de Pintura da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap). Logo na sequência, seguiu para uma especialização na Itália. De volta ao Brasil, criou e presidiu o Círculo de Artes Plásticas do Paraná, com ateliê coletivo no subsolo da Biblioteca Pública do Paraná, onde começaram artistas como Helena Wong e Antonio Arney.
Na década seguinte, estudou outras técnicas, como Gravura, Xilogravura, Desenho e Crítica Teatral. Em 1969, iniciou sua carreira jornalística no Diário do Paraná com a coluna Artes Visuais, também publicada no jornal Gazeta do Povo entre 1974-1976 e 1978-1994. Em 1971, passou a integrar a Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).
Foi professora no Departamento de Filosofia, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná (UFPR); dirigiu o MAC-PR entre 1987 e 1988 e desenvolveu projeto de descentralização do 44º Salão Paranaense. Em 2003, recebeu o Prêmio Mário de Andrade da ABCA e, em 2006, publicou o Volume 1 do Dicionário das Artes Plásticas do Paraná (verbetes de A e C) — o segundo, de D a K, foi publicado postumamente.
Serviço:
Exposição História sem fim: O pensamento revolucionário de Adalice Araújo
Hall da Secretaria de Estado da Cultura – Sala Adalice Araújo
Rua Ébano Pereira, 240 – Centro - Curitiba
Visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 18h. Sábados, das 9h às 13h.
Período expositivo: até 1º de junho de 2019Entrada gratuita
A exposição também é uma boa oportunidade para passear pelo prédio histórico da secretaria. A edificação que tem projeto do engenheiro Afonso Teixeira de Freitas e construção de José Bienek, teve as obras iniciadas em 1903 e foi ano inaugurada no ano seguinte. Abrigou, até 1953, o Gymnasio Paranaense – hoje Colégio Estadual do Paraná. Desde 1979, o prédio, cuja construção se caracteriza pelos elementos neoclássicos, é sede da Secretaria de Estado da Cultura.
A MOSTRA - Além da cronologia da vida de Adalice, fotografias e algumas de suas críticas em jornais, publicadas entre 1987 e 1988, estão disponíveis em uma Praça de Leitura no meio da exposição, junto com dois volumes do Dicionário das Artes Plásticas do Paraná, considerada a obra máxima de Adalice.
Entre as obras de arte, a seleção da curadora da diretora do MAC-PR, Ana Rocha, foi de mulheres artistas que estão no acervo do museu e sobre as quais Adalice escreveu. São elas Eliane Prolik, Guita Soifer, Dulce Osinski, Juliane Fuganti, Leila Pugnaloni, Letícia Marquez e Ida Hannemann de Campos (1922-2019).
VIDA E OBRA - Nascida em Ponta Grossa em uma família de ervateiros, Adalice Araújo iniciou sua formação artística nos anos 1950, no curso superior de Pintura da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap). Logo na sequência, seguiu para uma especialização na Itália. De volta ao Brasil, criou e presidiu o Círculo de Artes Plásticas do Paraná, com ateliê coletivo no subsolo da Biblioteca Pública do Paraná, onde começaram artistas como Helena Wong e Antonio Arney.
Na década seguinte, estudou outras técnicas, como Gravura, Xilogravura, Desenho e Crítica Teatral. Em 1969, iniciou sua carreira jornalística no Diário do Paraná com a coluna Artes Visuais, também publicada no jornal Gazeta do Povo entre 1974-1976 e 1978-1994. Em 1971, passou a integrar a Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).
Foi professora no Departamento de Filosofia, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná (UFPR); dirigiu o MAC-PR entre 1987 e 1988 e desenvolveu projeto de descentralização do 44º Salão Paranaense. Em 2003, recebeu o Prêmio Mário de Andrade da ABCA e, em 2006, publicou o Volume 1 do Dicionário das Artes Plásticas do Paraná (verbetes de A e C) — o segundo, de D a K, foi publicado postumamente.
Serviço:
Exposição História sem fim: O pensamento revolucionário de Adalice Araújo
Hall da Secretaria de Estado da Cultura – Sala Adalice Araújo
Rua Ébano Pereira, 240 – Centro - Curitiba
Visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 18h. Sábados, das 9h às 13h.
Período expositivo: até 1º de junho de 2019Entrada gratuita