Fim da vacinação é discutida com a sociedade, diz governador 17/05/2019 - 08:00
O governador Carlos Massa Ratinho Junior disse nesta quarta-feira (15), em Maringá, que o Governo do Paraná está discutindo com a sociedade a suspensão da vacina contra febre aftosa no Estado. Ele se reuniu, durante a Expoingá, com representantes do setor agropecuário da região Noroeste e recebeu um documento com contribuições sobre o tema.
A carta foi entregue pelos presidentes das Sociedades Rurais de Maringá, Maria Iraclézia de Araújo; do Paraná, Antônio Sampaio; e de Umuarama, Milton Gaiari.
Ratinho Junior explicou que a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento está promovendo audiências públicas em todas as regiões para debater o assunto. Trata-se do fórum “Paraná livre de febre aftosa sem vacinação”, que acontece ao longo do mês de maio e reúne produtores, entidades e lideranças do setor agropecuário, técnicos, estudantes e representantes do poder público.
“Estamos ouvindo o setor nos fóruns que promovemos no Paraná. Vamos também conversar com os criadores de gado, frigoríficos e curtumes para discutir à exaustão essa decisão, que influencia na vida de muitas pessoas e nos negócios de diversos setores”, afirmou o governador.
Após os fóruns, representantes do Estado vão se reunir com criadores e industriais dos setores bovino, avícola e de suínos para, mais uma vez, debater a melhor solução para o Estado. “Vamos sentar, chegar a uma decisão coletiva, a que seja menos impactante e traga mais benefícios para o Estado na geração de empregos, desenvolvimento econômico e social e assim por diante”, disse.
O secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, explicou que o Ministério da Agricultura fez duas auditorias no Paraná, que atestaram a qualidade do sistema sanitário paranaense. “Praticamos a vacinação há mais de 50 anos. O Paraná se preparou e é o Estado mais capacitado para o enfrentamento dessa enfermidade, que não existe em nossos rebanhos”, afirmou.
ÁREA LIVRE – Após a campanha de vacinação de maio, que atinge bovinos e búfalos de até 24 meses, o Paraná deixa de vacinar contra febre aftosa. Em setembro, o Ministério da Agricultura publica um ato normativo que mudará o status do Estado para Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, e a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deverá reconhecer a condição do Paraná em 2021. Até agora, apenas Santa Catarina é reconhecida como área livre de aftosa no Brasil.
Segundo estudos de técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e do Departamento de Economia Rural do Estado (Deral), o novo status pode dobrar as exportações de carne suína do Paraná, chegando a 200 mil toneladas ao ano. Isso porque, de acordo com o documento, a decisão de pôr fim à vacinação ajudará a abrir novos mercados internacionais que pagam melhor pelo produto com qualidade sanitária reconhecida.
A carta foi entregue pelos presidentes das Sociedades Rurais de Maringá, Maria Iraclézia de Araújo; do Paraná, Antônio Sampaio; e de Umuarama, Milton Gaiari.
Ratinho Junior explicou que a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento está promovendo audiências públicas em todas as regiões para debater o assunto. Trata-se do fórum “Paraná livre de febre aftosa sem vacinação”, que acontece ao longo do mês de maio e reúne produtores, entidades e lideranças do setor agropecuário, técnicos, estudantes e representantes do poder público.
“Estamos ouvindo o setor nos fóruns que promovemos no Paraná. Vamos também conversar com os criadores de gado, frigoríficos e curtumes para discutir à exaustão essa decisão, que influencia na vida de muitas pessoas e nos negócios de diversos setores”, afirmou o governador.
Após os fóruns, representantes do Estado vão se reunir com criadores e industriais dos setores bovino, avícola e de suínos para, mais uma vez, debater a melhor solução para o Estado. “Vamos sentar, chegar a uma decisão coletiva, a que seja menos impactante e traga mais benefícios para o Estado na geração de empregos, desenvolvimento econômico e social e assim por diante”, disse.
O secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, explicou que o Ministério da Agricultura fez duas auditorias no Paraná, que atestaram a qualidade do sistema sanitário paranaense. “Praticamos a vacinação há mais de 50 anos. O Paraná se preparou e é o Estado mais capacitado para o enfrentamento dessa enfermidade, que não existe em nossos rebanhos”, afirmou.
ÁREA LIVRE – Após a campanha de vacinação de maio, que atinge bovinos e búfalos de até 24 meses, o Paraná deixa de vacinar contra febre aftosa. Em setembro, o Ministério da Agricultura publica um ato normativo que mudará o status do Estado para Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, e a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deverá reconhecer a condição do Paraná em 2021. Até agora, apenas Santa Catarina é reconhecida como área livre de aftosa no Brasil.
Segundo estudos de técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e do Departamento de Economia Rural do Estado (Deral), o novo status pode dobrar as exportações de carne suína do Paraná, chegando a 200 mil toneladas ao ano. Isso porque, de acordo com o documento, a decisão de pôr fim à vacinação ajudará a abrir novos mercados internacionais que pagam melhor pelo produto com qualidade sanitária reconhecida.