Paraná atua para ser pioneiro do programa Cidade Amiga do Idoso 26/02/2019 - 08:10
O Paraná trabalha de ser o primeiro estado brasileiro na implantação do programa Cidade Amiga do Idoso, replicando nos municípios o modelo de gestão do projeto que já é desenvolvido em Pato Branco, a primeira cidade paranaense e a terceira do Brasil a receber o certificado da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O tema foi tema de reunião nesta segunda-feira (25), em Curitiba, entre representantes da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, da OMS e da Câmara dos Deputados. A secretaria paranaense está implantado uma comissão que atuará para que o Estado seja referência na política de atenção às pessoas idosas, criando condições necessárias para viabilizar nos municípios alterações físicas e sociais para promover mais qualidade de vida para este público.
“O Paraná é o primeiro estado a se preocupar de maneira global com o idoso. As cidades precisam se preparar para acolher essa população da melhor maneira possível”, destacou o diretor-geral da pasta, Adayr Cabral.
Segundo projeções estatísticas da Organização Panamericana de Saúde (Opas), em 2060 a população de idosos do Paraná será maior do que o número de adolescentes com 15 anos. Por isso, a primeira atitude do programa Cidade Amiga do Idoso é formar grupos de idosos para que a opinião deles seja ouvida a fim de atender as necessidades deles.
CERTIFICAÇÃO - Desde 2008, a Organização Mundial da Saúde tem certificado municípios que adaptaram suas estruturas e serviços com acessibilidade para a inclusão de idosos. Para participar do programa o município interessado deve ter em funcionamento o Conselho Municipal do Idoso, além de apresentar um plano de ação com o objetivo de beneficiar a pessoa idosa no transporte, moradia, serviços de saúde e inclusão social, entre outros.
“Ao condicionar a adesão ao programa à existência e funcionamento do conselho municipal, vamos estimular sua criação nos municípios em que ainda não exista, contribuindo para a adoção de ações em prol da população idosa”, disse a relatora da proposta de criação do programa no Paraná, a deputada federal Leandre Dal Ponte.
Quatro cidades brasileiras já receberam da OMS a certificação internacional de Cidade e Comunidades Amigáveis à Pessoa Idosa: Pato Branco (PR), Esteio, Porto Alegre e Veranópolis (RS). Mais de 600 cidades e comunidades em 37 países fazem parte da rede global e já trabalham para melhorar seus ambientes físicos e sociais com o objetivo de assegurar o envelhecimento saudável.
A coordenadora da Unidade Técnica de Família, Gênero e Curso de Vida da Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil, Haydee Padilla, explica que para ser membro da Rede Mundial de Cidades Amigas das Pessoas Idosas é preciso que as autoridades políticas locais firmem um compromisso para desenvolver um plano de ação voltado à adaptação da cidade para as necessidades deste público.
“Cidades em todo o mundo estão se comprometendo, cada vez mais, com a pessoa idosa através de políticas públicas, serviços, ambientes e estruturas que oportunizam a participação ativa dos idosos na sociedade, com segurança e bem-estar. Pato Branco, nesse sentido, pode se orgulhar por ser exemplo para o País”, disse ela.
O tema foi tema de reunião nesta segunda-feira (25), em Curitiba, entre representantes da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, da OMS e da Câmara dos Deputados. A secretaria paranaense está implantado uma comissão que atuará para que o Estado seja referência na política de atenção às pessoas idosas, criando condições necessárias para viabilizar nos municípios alterações físicas e sociais para promover mais qualidade de vida para este público.
“O Paraná é o primeiro estado a se preocupar de maneira global com o idoso. As cidades precisam se preparar para acolher essa população da melhor maneira possível”, destacou o diretor-geral da pasta, Adayr Cabral.
Segundo projeções estatísticas da Organização Panamericana de Saúde (Opas), em 2060 a população de idosos do Paraná será maior do que o número de adolescentes com 15 anos. Por isso, a primeira atitude do programa Cidade Amiga do Idoso é formar grupos de idosos para que a opinião deles seja ouvida a fim de atender as necessidades deles.
CERTIFICAÇÃO - Desde 2008, a Organização Mundial da Saúde tem certificado municípios que adaptaram suas estruturas e serviços com acessibilidade para a inclusão de idosos. Para participar do programa o município interessado deve ter em funcionamento o Conselho Municipal do Idoso, além de apresentar um plano de ação com o objetivo de beneficiar a pessoa idosa no transporte, moradia, serviços de saúde e inclusão social, entre outros.
“Ao condicionar a adesão ao programa à existência e funcionamento do conselho municipal, vamos estimular sua criação nos municípios em que ainda não exista, contribuindo para a adoção de ações em prol da população idosa”, disse a relatora da proposta de criação do programa no Paraná, a deputada federal Leandre Dal Ponte.
Quatro cidades brasileiras já receberam da OMS a certificação internacional de Cidade e Comunidades Amigáveis à Pessoa Idosa: Pato Branco (PR), Esteio, Porto Alegre e Veranópolis (RS). Mais de 600 cidades e comunidades em 37 países fazem parte da rede global e já trabalham para melhorar seus ambientes físicos e sociais com o objetivo de assegurar o envelhecimento saudável.
A coordenadora da Unidade Técnica de Família, Gênero e Curso de Vida da Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil, Haydee Padilla, explica que para ser membro da Rede Mundial de Cidades Amigas das Pessoas Idosas é preciso que as autoridades políticas locais firmem um compromisso para desenvolver um plano de ação voltado à adaptação da cidade para as necessidades deste público.
“Cidades em todo o mundo estão se comprometendo, cada vez mais, com a pessoa idosa através de políticas públicas, serviços, ambientes e estruturas que oportunizam a participação ativa dos idosos na sociedade, com segurança e bem-estar. Pato Branco, nesse sentido, pode se orgulhar por ser exemplo para o País”, disse ela.