Paranacidade apresenta uso alternativo de pavimentação 03/04/2019 - 08:20
A preocupação com o meio ambiente é o fator decisivo para a adoção de obras públicas sustentáveis. A tendência, registrada há décadas em países europeus e na América do Norte, chega com força ao Paraná, a partir do esforço do Serviço Social Autônomo, ligado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (SEDU/Paranacidade), em apresentar às Prefeituras os benefícios do uso de materiais permeáveis em obras de pavimentação.
“Esse é o futuro, a solução ideal para enfrentar os alagamentos decorrentes da impermeabilização do solo, fato comum nos centros urbanos”, afirmou o superintendente executivo do Paranacidade, Álvaro Cabrini, durante vistoria a obras de revitalização de calçadas em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. No local, as antigas pedras são substituídas por blocos de concreto poroso.
São várias as características que tornam a obra ambientalmente correta, explicam os técnicos do Paranacidade. A primeira delas é a aplicação dos chamados “pavers” porosos, blocos de concreto produzidos de forma a garantir a existência de espaços que permitem a passagem da água para o solo. Além disso, o processo construtivo também precisa seguir o conceito da sustentabilidade.
VANTAGENS - O engenheiro civil do Paranacidade, Luiz Antonio Silveira Xavier, adverte que a base deve ser preparada para agir como um dreno, com uma camada de areia coberta por duas camadas de pedras britas, de granulometrias diferentes, ficando a etapa mais abaixo com pedras de diâmetro maior e, em contato com os blocos, uma camada de pedras finas. “Dessa forma, a água da chuva irá passar e será absorvida pela terra. Esse processo evita alagamentos, traz maior segurança e permite que a água siga o seu curso’, explicou Xavier.
É exatamente essa capacidade, mais do que as outras, de permitir à água ser absorvida que faz esse método sustentável. Nos pavimentos impermeáveis, a água é dirigida às galerias e, assim, dependendo do volume de chuva, pode causar alagamentos.
Xavier destaca ainda que pior é o risco de contaminação da água que, depois, chegará a um rio e a uma Estação de Tratamento. “Nas galerias, pode haver animais mortos, o lançamento de esgotos irregulares e outros agentes contaminantes. No sistema com “pavers” porosos isso não acontece. As diferentes camadas agem, também, como um filtro e a água chega sem contaminação aos lençóis freáticos”, enfatiza Xavier.
A escolha desse sistema pela Prefeitura de Piraquara aconteceu depois de testes feitos em 2018. Como o material já está normatizado no Brasil, o objetivo dos técnicos locais é o de verificar os resultados e observar a necessidade de eventuais adaptações que se mostrem necessárias diante das condições do terreno da Região.
“Constatamos a eficiência da drenagem, a resistência do material e a qualidade geral da pavimentação. Os resultados compensam o preço ligeiramente superior aos dos métodos tradicionais. A confiabilidade é tanta que, na revisão do Plano Diretor do Município iremos incluir essa tecnologia como um dos padrões a serem adotados”, afirmou o secretário de Infraestrutura de Piraquara, Rafael Batista.
“Esse é o futuro, a solução ideal para enfrentar os alagamentos decorrentes da impermeabilização do solo, fato comum nos centros urbanos”, afirmou o superintendente executivo do Paranacidade, Álvaro Cabrini, durante vistoria a obras de revitalização de calçadas em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. No local, as antigas pedras são substituídas por blocos de concreto poroso.
São várias as características que tornam a obra ambientalmente correta, explicam os técnicos do Paranacidade. A primeira delas é a aplicação dos chamados “pavers” porosos, blocos de concreto produzidos de forma a garantir a existência de espaços que permitem a passagem da água para o solo. Além disso, o processo construtivo também precisa seguir o conceito da sustentabilidade.
VANTAGENS - O engenheiro civil do Paranacidade, Luiz Antonio Silveira Xavier, adverte que a base deve ser preparada para agir como um dreno, com uma camada de areia coberta por duas camadas de pedras britas, de granulometrias diferentes, ficando a etapa mais abaixo com pedras de diâmetro maior e, em contato com os blocos, uma camada de pedras finas. “Dessa forma, a água da chuva irá passar e será absorvida pela terra. Esse processo evita alagamentos, traz maior segurança e permite que a água siga o seu curso’, explicou Xavier.
É exatamente essa capacidade, mais do que as outras, de permitir à água ser absorvida que faz esse método sustentável. Nos pavimentos impermeáveis, a água é dirigida às galerias e, assim, dependendo do volume de chuva, pode causar alagamentos.
Xavier destaca ainda que pior é o risco de contaminação da água que, depois, chegará a um rio e a uma Estação de Tratamento. “Nas galerias, pode haver animais mortos, o lançamento de esgotos irregulares e outros agentes contaminantes. No sistema com “pavers” porosos isso não acontece. As diferentes camadas agem, também, como um filtro e a água chega sem contaminação aos lençóis freáticos”, enfatiza Xavier.
A escolha desse sistema pela Prefeitura de Piraquara aconteceu depois de testes feitos em 2018. Como o material já está normatizado no Brasil, o objetivo dos técnicos locais é o de verificar os resultados e observar a necessidade de eventuais adaptações que se mostrem necessárias diante das condições do terreno da Região.
“Constatamos a eficiência da drenagem, a resistência do material e a qualidade geral da pavimentação. Os resultados compensam o preço ligeiramente superior aos dos métodos tradicionais. A confiabilidade é tanta que, na revisão do Plano Diretor do Município iremos incluir essa tecnologia como um dos padrões a serem adotados”, afirmou o secretário de Infraestrutura de Piraquara, Rafael Batista.